Flutua, fluida, num líquido quase imaginado
Que é azul, que é verde, não se sabe certo,
essa medusa liberta na prisão de um vidro
movendo o sonho em substância incerta
e a beleza sentida ao vê-la nele
é como esse bocado de medusa
– conclusa perda –
no seu colo de nuvem e som nunca desfeito.
Olga Savary
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