quinta-feira, 29 de agosto de 2013


Quando Tu Vieres Como minha musa Despindo-te com sensualidade Deixando tuas roupas pelo chão Vens ao meu encontro suavemente Cheia de amor e paixão Desfalecendo em meus braços Me pedes para te possuir loucamente Já sem forças cais sobre nosso leito Penetro com carinho tuas entranhas Sedentas de meu sémen escaldante Como jorros vindos das montanhas Saíem de meu ser sedento e escaldante Inundando teu ventre sedento de meus jorros Fazem-te arder de louca e paixão ferozmente Loucos gemidos de prazer quebram em mim Sentindo de tuas entranhas levemente Jorros de tua ejaculação sem fim Levam-nos a loucura desmedida Quebrando vulcão só por um instante Pedes mais, mais, queres te sentir possuída Cheio de loucura possuo-te incessante Me envolves em loucura desmedida O tempo para um instante Novamente cais desfalecida Te penetro novamente Com carinho te dou vida Já de novo em mim cingida Me beijas louca e efusiva Minha boca louca se abre para ti Em beijos de loucura caímos Perdidos na loucura de nosso prazer Nossos corpos se unem novamente O êxtase se elevava em nosso ser Queres jorros de meu sémen Te ofereço, penetro em teu ser loucamente Teu ventre jamais se fecha Meu sémen escorre Sinto-o em ti rebentar em jorros de amor sem fim Em ti grudado meu corpo sente teu prazer Teu monte de Vénus espera minha boca Teu orgasmo jorrando para mim Me pedes beija-me loucamente amor Perdido em teu corpo Te beijo procurando tuas entranhas Gemes loucamente Sentindo minha língua Em teu sexo entrar Caiados em nosso leito suavemente Sedentos de amor sem nos saciar “Bonifácio Rei”

Entardecer no Jardim Canteiros lindos e aromáticos, Cheios de plantas multicores. Lindos jardins parecem gráficos, Nos bancos namoriscam os amores. Um busto implantado na praça, E as águas do chafariz no meio. Uma criança brinca. Que graça, Par de idosos, à tarde em passeio. O rio ouve recados, Que os guarda com segredos e valor. Em sossego um par de namorados, Trocam beijos e juras de amor. “ Bonifácio Rei”

Brotam … Brotam de minha alma já cansada, Sonhos que o passado me concedeu. Olho o vazio alheado sem pensar, Penso em nada. Penso até que já nem sei quem sou eu. Por isso sinto um breve latejar, Uma quentura que o meu peito confronta. Vislumbro num breve sonhar um rosto; Um lindo olhar que diz “ viver é tudo o que importa” Fecho os olhos e me aninho nos braços do sonho perfeito. Adormeço num só carinho, Enquanto me afaga de mansinho. E assim vou vivendo deste jeito, Expulso a tristeza do coração, Com a força que me dá essa quimera. Dormindo na cama da solidão, Eu encontro sempre nesse colchão. Dois braços à minha espera, Desce silenciosa a madrugada. Vencem-me os meus cansaços, Com a alma reconfortada. Sonhando acordado, Eu adormeço em teus braços. “Bonifácio Rei”

Grão de Areia Cada grão de areia tem uma historia para contar, Dos milhares de pés que os pisarem. Dos milhares de anos que por ele passaram, Histórias de amor e de ciúme. Histórias de alegria e de tristeza, Histórias que as ondas trouxeram. E que os olhos derramaram, Cada grão de areia é um arquivo infinito. Cada milhar de grãos de areia é um milhão de histórias, Cada história é um monte de sentimentos. Agruras, ternuras doces e vaidades, Que nos tocam e nos atingem, Nos ferem e nos provocam, Nos roçam a sensibilidade ou nos rasgam as entranhas. Histórias há milhões, biliões como grãos de areia, Quem os ouve? Quem os conhece? Cada um a sua verdadeira história. Quem partilha consigo esse conhecimento, Intimo se não o grão de areia, Que pisa e no qual fica guardado um pouco do seu ser.
"bonifácio rei"

Poema ;

Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando
julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se
afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente. 
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca! 
Se o achar, segure-o!


(Fernando Pessoa )

Aprendi que não sei quase nada, Que é sempre preciso apreender. Que a vida é muito curta, E não há tempo a perder! Percebi que nem todo é possível, Que às vezes é difícil sorrir. Que a vida é dura, mas eu não vou desistir! Entendi… que quando sofro, Vou saber que a dor ensina a viver, Que a vida é um longo caminho a percorrer, Na qual irei crescer! Contudo compreendei… Que quando se tem amigo como tu, Jamais os devemos esquecer, Na qual irei crescer!
'BONIFÁCIO REI"

Meu Coração Tenho no meu coração a tua alma! E nos meus beijos, Sinto no meu corpo teu corpo! É pulsar ardente, sequioso… Um prazer nunca saciado! Cheiro o teu corpo! Provoca a fúria do fogo da paixão. E quando te possuo dentro de mim! No estertor desse inesquecível prazer! E nessa paixão de delírios! Unimos corpos esquecemos o mundo, E vivemos anos de prazer, Até à saciedade, até à exaustão!
'BONIFÁCIO REI '

Mãe Olhos azuis, cor de maresia, A chatega na foz, meu pai ancorou. Nas ondas, tua mão, ternura macia, Nesta mulher gaivota, que hoje sou. Na montanha, o cabelo branqueou, Tronco curvado mimos de um filho. No corpo gasto que o tempo mudou!!
"BONIFÁCIO REI"


Pão
Todo dia como pão, Pão a noite pão ao dia. Pão fresquinho feito com carinho e alegria, Na mesa reunida todo dia. Pão fofinho salgado e doce, E quentinho para toda a minha família. Como sempre todo ano pão salgado e docinho, Que sai do forno bem quentinho.
'ANGELINA PEDROSO'