Primeiro, a rosa do coração tem de se abrir...
É a partir da bem-aventurança que as rosas, as rosas do coração, crescem. E é das rosas que sai a fragrância do amor.
Você
não pode dar algo que não tem, só pode dar aquilo que já tem. Se a rosa
interior não se abre, todo seu amor nada mais é que palavras. Se a rosa
interior se abre, não há necessidade de dizer coisa alguma, nenhuma
palavra é necessária. A fragrância em si basta para transmitir a
mensagem.
Não importa o lugar em que você esteja ou a pessoa que
lhe faça companhia, o amor irradia, pulsa, torna-se uma dança constante
de energia ao redor. Mas, primeiro, a rosa do coração tem de se abrir — e
ela só pode se abrir se você suprir a necessidade básica, que é a
bem-aventurança.
As pessoas amam por desespero. Essa é a coisa
mais impossível, não pode acontecer pela própria natureza da existência,
não é possível.
As pessoas amam porque estão tristes. Elas
procuram o outro porque estão solitárias, e o amor só é possível quando
você é feliz. O amor só é possível quando você não se sente sozinho, e
sim quando está sozinho; quando você não está chateado consigo mesmo,
mas encantado, extasiado consigo.
A meditação ajuda você a ser
bem-aventurado... E esta é a corrente: a meditação o deixa
bem-aventurado, a bem-aventurança ajuda a rosa do coração a se abrir, e o
amor então vem naturalmente, assim como a fragrância vem da rosa.
postagem do blogspassarinho no telhado
Osho, em "Meditações Para o Dia"
Livrai-me, Senhor
De tudo o que for vazio de amor.
Que nunca me espere quem bem não me quer
Livrai-me também de quem me detém e graça não tem.
E mais... de quem não possui nem um grão de imaginação.
[Carlos Queiroz]
"Ouço um passarinho cantar perto da cozinha. Não posso
vê-lo, mas, porque canta, ele me alcança e perfuma a textura do meu
instante.
Como o pássaro é o coração que ama: canta o seu perfume sem imaginar
onde ele chega. E, ao amar, imperceptivelmente, ajuda a amaciar a
textura do mundo..."
[Ana Jácomo]