segunda-feira, 16 de abril de 2012
poema
cor dourada
cor dourada entre a saia rodada
Não vai desbotar
Lilás cor do mar
Nada vai desbotar
Outro ser Luz do querer...
raio de violeta
na imensidao do universo
Todo o sonho brilhar
nas cores do mar
ser sempre feliz
com tons coloridos feito
Brinquedo de Papel Machê...
Vem !
- Uma flauta invisível
Vem ! - Uma flauta invisível
Suspire perto dos vergéis
- A canção mais tranqüila
É a canção de pastores.
O vento sopra, debaixo dos galhos ,
O espelho escuro das águas.
- A canção mais feliz
É a canção de pássaros.
Aquele cuidar atento não te atormenta.
Nos amamos ! amamos sempre!
- A canção mais encantadora
É a canção de amores.
.
Victor Hugo
- Uma flauta invisível
Vem ! - Uma flauta invisível
Suspire perto dos vergéis
- A canção mais tranqüila
É a canção de pastores.
O vento sopra, debaixo dos galhos ,
O espelho escuro das águas.
- A canção mais feliz
É a canção de pássaros.
Aquele cuidar atento não te atormenta.
Nos amamos ! amamos sempre!
- A canção mais encantadora
É a canção de amores.
.
Victor Hugo
Flor do asfalto
Flor do asfalto, encantada flor de seda,
sugestão de um crepúsculo de outono,
de uma folha que cai, tonta de sono,
riscando a solidão de uma alameda...
Trazes nos olhos a melancolia
das longas perspectivas paralelas,
das avenidas outonais, daquelas
ruas cheias de folhas amarelas
sob um silêncio de tapeçaria...
Em tua voz nervosa tumultua
essa voz de folhagens desbotadas,
quando choram ao longo das calçadas,
simétricas, iguais e abandonadas,
as árvores tristíssimas da rua!
Flor da cidade, em teu perfume existe
qualquer coisa que lembra folhas mortas,
sombras de pôr de sol, árvores tortas,
pela rua calada em que recortas
tua silhueta extravagante e triste...
Flor de volúpia, flor de mocidade,
teu vulto, penetrante como um gume,
passa e, passando, como que resume
no olhar, na voz, no gesto e no perfume,
a vida singular desta cidade!
poesia
Era uma vez um rato,
rato-ratinho-roedor,
que roeu toda a poesia
que uma fada fazia
em noite enluarada.
Pobre fada!
Aí, chegou Dona Estrela
e beliscou aquele rato
com uma ponta bem aguda,
da sua unha de estrela,
vermelha.
O rato gritou, sofrido.
A fada teve um desmaio.
A estrela foi pra China,
e da poesia
eu caio.
Sylvia Orthof
Bem te vi
Bem te vi passarinho
bem te vi de pena amarela
toda manhâ nos galhos perto da janela
o passaro sorri
bem te vi bem te vi
andas por um jardim em flor amarela
bem te vi nada!
bem te vi na janela
bem te vi canta pra mim
bem te vi me acorda com seu canto
suave perto da janela
onde estas !
voou por este imenso céu azul
bem te vi me achou!
ainda quero mais sempre te quis
bem te vi nao se assuste
porque ninguem viu nada!
de vez em quando a gente escuta por ai
bem te vi bem te vi
sò o passaro canta
bem te vi bem te vi
no meio da flor amarela. perto da janela.
bem te vi bem te vi.
Angelina autora
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