domingo, 1 de setembro de 2013


À Beira-Mar Descendo as dunas lentamente, Pegadas atrás ficavam. Brisa suave e presente, Cabelos ao vento dançavam. Junto à água do mar, Pegadas deixando na areia. É como o tempo a passar. Apaga-as a maré cheia. A água do mar imenso, Lentamente bate na areia. Com sentimento penso, Será! Que nele vive sereia! Lentamente caminhando, Olhando o imenso mar. O tempo vai passando, Atrás não vai voltar. A suave areia das dunas, Lentamente a pisei. Dissipam-se as pegadas, Quem as apaga não sei. Talvez a suave brisa, Sentida à Beira-Mar. Sobre as areias desliza, Não se cansa de bailar. Calmamente olhando o mar, Pedi à sua imensidão. Para as mágoas apagar, Neste mundo de ilusão. Lentamente batendo na areia, A água do mar profundo. Pedi! Á maré cheia! Leva as mágoas do Mundo. Pegadas atrás ficando, Apagadas lentamente. Recordando o tempo passado, Não esquecendo o presente. Na suave duna sentado, Sozinho(a) olhando o mar. Uma gaivota voando, Esperando uma presa apanhar. Esvoaçando sobre as águas, Do mar imenso e profundo. Leva as minhas magoas, Deixa-as cair bem fundo. Ao meu lado poisou, Nada lhe perguntei. Num instante levantou, Ao longe a avistei. Seu voo rasando a areia, Junto á água do mar. Esperando a maré cheia, Livremente a voar. As ondas com o seu rumorejar, Lentamente batem na areia. Parecendo preparar, A vinda da maré cheia. O dia já finda, Por do sol também. Sentado(a) ainda, Olhando o além. Numa estrela do firmamento. Fixei meu olhar. Inspirei meu pensamento, Sentado a beira-mar. A beira-mar a passear, Perguntei para mim. Tens tanta água mar, Tua imensidão sem fim. A praia extensa e deserta, O mar imenso e brilhante. A noite de novo desperta, Suave cai num instante. Não dei pelo tempo passar, Sim pelo cintilar das estrelas. Sentado a Beira-mar, Encantado fiquei a vê-las! Uma a uma contando, No universo infinito. A lua no alto brilhando, Imenso quadro bonito. A noite estava amena, Lua com sua claridade. Imenso areal ilumina, Excelente majestade. Absorvido(a) em meus pensamentos, Caminhando lentamente. Parando, escassos momentos, Olhando o mar vagamente. A maré é branda, O mar pouco agitado. Parecendo a despedida, De a Beira-mar ter deixado. Lá longe sobre o mar, Uma luz apareceu. Fixei-lhe meu olhar, Numa estrela do céu. No firmamento a avistei, Qual pérola preciosa. Jamais encontrarei, Estrela tão maravilhosa. Seu brilho fascinante, Sobre as águas do mar. Parecendo estar pendente, Despindo-se para se banhar. Tuas areias macias, Não queria deixar. Aos pés fazem carícias, Sobre elas a caminhar. Quebram as ondas na areia, Contando segredos perdidos. Saudades da maré cheia, Dos momentos mais queridos. É bonito á beira-mar, Cheira a maresia. Vendo as ondas saltar, Parecendo fantasia. Não esqueço tal beleza. Ela não é fantasia, É força da natureza. Renascendo cada dia. “Bonifácio Rei”

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