quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
As Rosas Não Falam
Bate outra vez
Com esperanças o meu coração
Pois já vai terminado o verão
Enfim
Volto ao jardim
Na certeza que devo chorar
Pois bem sei que não queres voltar
Para mim
Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas os meus sonhos
Por fim
Devias vir
Para ver os meus olhos tristonhos
E quem sabe sonhavas os meus sonhos
Por fim.
O FLORISTA:
Havia um garotinho
que todas os dias oferecia rosas vermelhas
às pessoas que passavam na rua.
Para ele, era sagrado.
Fizesse chuva ou fizesse sol, não importava:
todos os dias lá estava ele
a oferecer rosas vermelhas aos que passavam,
e sempre com o melhor sorriso no rosto!
E havia os que gostavam muito.
Havia quem estivesse triste e ficasse alegre.
Havia os que ficavam surpresos.
E havia até os que iam até ele buscar mais rosas!
Mas também havia os que dispensavam
e até os que reclamavam,
como uma certa senhora
que falou ao garotinho certa vez:
De novo? Outra rosa vermelha?
Já estou até cansada de receber todos os dias
uma rosa vermelha!
Então o garotinho primeiro ficou envergonhado, mas depois, sorrindo, disse para ela:
Me perdoe.
A senhora merece muito mais do que isso.
Por favor, aceite DUAS rosas vermelhas!
Paixão cruel desenfreada.
Te trago mil rosas roubadas.
Pra desculpar minhas mentiras,
Minhas mancadas.
ju souza
imagem retirada do blog / Pinturas de Mulheres por Richard S. Johnson
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