quarta-feira, 6 de junho de 2012


Fogã o de lenha

- poema


No fogão véio de barro
cozinho com pouca lenha
angú, canjiquinha e virado.
O povo fica ao meu  lado
jogando prosa fora.
A garrafa de pinga vazia
ao som de uma viola.
Toca viola, toma pinga
os compadre na calçada
com a cara cheia de pinga.
Termino de faze a janta
chamo todos pra come
mas a cachaça era tão forte
que foram todos dormi!
Ah! fogão véio   de lenha…

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