quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


O que é pra ser, acha caminho. Pula o muro. Atravessa a cidade. Telefona. Sai da nuvem, da imaginação. Cola no chão, no rosto, nas mãos. O que é pra ser não angustia, porque sabe que vai ser, porque sabe que é vontade que faz acontecer. O que é pra ser, constrói vias. Propõem trilhas, escapadas. Encontra a coragem, despistas as reticências e vai. Destemido, vai. Vai ser. Vai ser, porque tem que ser. Vai ser porque verdadeiramente é. ( Ludi Ventura)
 

Quando eu for, um dia desses, Poeira ou folha levada No vento da madrugada, Serei um pouco do nada Invisível, delicioso Que faz com que o teu ar Pareça mais um olhar, Suave mistério amoroso, Cidade de meu andar (Deste já tão longo andar!) E talvez de meu repouso... Mário Quintana

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