Rosas vermelhas
Como tecidas em veludo,
Feito por ágeis mãos,
São estas rosas vermelhas
Do meu jardim,
Cujas pétalas se desfolham,
Com o soprar do vento,
Caindo pelo chão...
Como se de um amor se tratasse
E estivesse a chegar ao fim!
Piso esse tapete vermelho,
Feito de pétalas de rosa
Que ao se desfolharem murcharam,
Esfarrapadas pelo vento,
Perderam a cor e o cheiro...
Que outrora
Minhas lágrimas molharam,
Mas logo voltam a florescer,
E aos poucos desabrocharão!
Rosas vermelhas com seus espinhos,
Criam dor e incerteza,
Meus olhos tímidos e inertes olham,
Maravilhados o ciclo próprio,
Desta natureza!
(Ferreira Naná)
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